terça-feira, 22 de setembro de 2015

Global Village Telecom ( GVT )

Global Village Telecom (sigla: GVT) era uma operadora de telecomunicações brasileira. Surgiu em 2000 como resultado de um consórcio formado pela holandesa Global Village Telecom (78%) e as norte-americanas ComTech Communications Technologies (20%) e RSL (2%). Em 30 de setembro de 1999, obteve licença junto à Agência Nacional de Telecomunicações(Anatel). Amos Genish é um executivo israelense que veio para o Brasil criar a GVT com o apoio de fundos de investimentos internacionais, e que em 2009 vendeu a GVT para a francesa Vivendi.[2]
Em 25 de março de 2015 foi aprovada a compra da empresa pela espanhola Telefônica por US$ 9,3 bi.[3] Em junho de 2015 foi anunciado o encerramento das atividades da GVT e a fusão com a Vivo, assim se tornando uma só empresa.

História[editar | editar código-fonte]

GVT está presente no mercado desde 2000, oferece telefonia fixa local e de longa distância nas modalidades residencial e empresarial e Banda Larga, foi a primeira operadora de telecomunicações a ingressar no Novo Mercado da Bovespa.
Em 2009, 85% das ações da empresa foram compradas pelo grupo de mídia francês Vivendi SA. Os 15% restantes eram controlados por pequenos investidores, sendo que no começo de 2010 a Vivendi adquiriu tal fatia, detendo 100% das ações em uma OPA na Bovespa.
Foi eleita pelo Great Place to Work Institute (GPTW) como uma das cem melhores empresas para se trabalhar no Brasil.[4]
Em 30 de agosto de 2014, a Vivendi anuncia a venda da GVT para Telefónica de Espanha. [5] Em troca a Vivendi consegue 5,7% da italiana Telecom Italia, da qual a Telefónica é principal acionista.[6] Comprada pela Vivo no ano passado, a marca GVT deixará de existir. Em uma entrevista para a revista Exame, o fundador da empresa Amos Genish confirmou a informação. "Desde que cheguei, deixei claro que não sou mais da GVT. Houve até uma discussão sobre marcas nesse novo plano — algumas pessoas queriam contratar consultorias para avaliar se valia a pena manter algo da GVT. Eu falei que não precisa, não existe mais GVT, vamos usar só Vivo", declarou Genish.
O executivo contou que o plano inicial seria deixar a marca existir por três anos até que ela fosse absorvida pela Vivo. Porém, essa iniciativa tinha o risco de manter a ideia de duas empresas, como disse Genish. "Como eu construí esse nome, também tenho o direito de matar a marca", afirmou.Genish montou uma "operação de guerra" com a participação de mais de 1 000 funcionários nos últimos dois meses para a criação de um novo modelo de negócios. O objetivo? Aumentar a margem de lucro em 6% no curto prazo, passando de 29% para 35%.  "A GVT já tem rentabilidade maior, de 40%, então só o fato de juntar as ­duas operações já eleva a média para 31%", contou.
Além do lado dos negócios, Genish tem planos ambiciosos para melhorar a qualidade da internet no Brasil. "Tenho falado aqui na Vivo que precisamos buscar referências internacionais de qualidade. (...) Queremos que os brasileiros tenham o mesmo que os clientes alemães, ingleses ou coreanos. É possível fazer isso em três anos", declarou o fundador da GVT."
Para enfrentar a queda na popularidade das chamadas telefônicas convencionais, a Vivo vai investir em aplicativos, que, hoje, geram receita de 1,6 bilhão de reais. "O WhatsApp, comprado pelo Facebook, está invadindo nosso território, oferecendo voz, e precisamos entrar no território deles. Temos o acesso direto aos clientes, e isso é uma vantagem fantástica. Esse é o futuro."

Produtos e serviços[editar | editar código-fonte]

A GVT é prestadora de serviço de telefonia fixa local e de longa distância nas modalidades residencial e empresarial. Sua área de atuação está concentrada nos estados das regiões SulSudesteNordeste e Centro-Oeste, porém atua também nos estados do AcreRondônia e Tocantins, além de estar expandindo sua rede para outros lugares.
Oferece também conexão à internet por meio das tecnologias ADSLADSL2+VDSL2 e Fibra Óptica, ou por linha analógica adicional dedicada, bem como, por meio de subsidiárias, é provedora de conteúdo e serviços básicos na Internet (POP) e telefonia VoIP (Vono). Em 2010, em pronunciamento oficial, o presidente da GVT anunciou a inclusão do serviço de TV por assinatura nos pacotes GVT, o que ocorreu no 2º semestre de 2011.
Atualmente as velocidades da GVT são comercializadas nas versões de 10 ou 15 Mbps (ambos com 1 Mbps de upload), 25 Mbps (2 Mbps de upload), 35 Mbps (3 Mbps deupload), 50 Mbps (5 Mbps de upload) e 150 Mbps (15 Mbps de upload), em todos os municípios cobertos pela operadora, exceto nas seguintes localidades: Erechim eMontenegro (Rio Grande do Sul); Paranaguá e Piraquara (Paraná); Porto Velho (Rondônia); PalmasTaguatinga (Tocantins) e Rio Branco (Acre), que ainda utilizam 1 Mbps(500 Kbps de upload), 3 Mbps (750 Kbps de upload), 5 ou 10 ou 20 Mbps (todos com 1 Mbps de upload).
Em Outubro de 2010, a GVT anunciou a ampliação da sua rede de fibra óptica para ser capaz de oferecer planos de 200 Mbps para clientes residenciais.[7] .

GVT TV[editar | editar código-fonte]

Presente em 146 cidades de 19 estados e no Distrito Federal, a GVT pretende lançar seus serviços de TV por assinatura via satélite (conhecida pela sigla DTH, de direct to home) e via Internet (IPTV) nas principais capitais e em outras grandes cidades do país ainda neste ano. O plano havia sido esboçado ainda em 2010. Em maio deste ano, a empresa divulgou que sua meta, muito ambiciosa, é superar a NET em número de assinantes em dois anos.
O cronograma de lançamento estaria planejado em duas etapas. No quarto trimestre de 2011, seriam atendidas CuritibaBelo HorizonteRio de JaneiroRecifeCampinas,BrasíliaPorto AlegreFortalezaSalvadorGoiâniaVitóriaMaringá (PR), FlorianópolisGuarulhos (SP) e a região do ABC paulista. Em 2012, numa segunda etapa, o serviço seria estendido às demais cidades onde a operadora já está presente. Essas informações, não oficiais, foram fornecidas por uma fonte que conheceria os planos da operadora, e divulgada na mídia. Oficialmente, a GVT alegou que ainda estudava a lista dos municípios que receberiam os serviços de TV.[8]
A GVT informou que destinaria 12% dos investimentos previstos para 2011 para as operações de TV por assinatura. Ou seja, R$ 220 milhões, de um aporte total estimado de R$ 1,8 bilhão, iriam para esse negócio.

Cobertura[editar | editar código-fonte]

Atualmente, está presente em 20 estados, entre eles AcreAlagoasBahiaCearáEspírito SantoGoiásMinas GeraisMato Grosso do SulMato GrossoPernambuco,ParaíbaParanáRondôniaRio Grande do NorteRio Grande do SulSanta CatarinaTocantinsSão PauloSergipe e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. Seguindo um plano de expansão constante e planejado desde fevereiro de 2007 quando abriu capital na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), apresenta o maior crescimento anual médio do setor de telecomunicações em receitas, margens e novos clientes.
Ingressou em Belo Horizonte em 2007 e hoje atua também em Contagem e Betim (Minas Gerais), Salvador (Bahia) em 2008 e VitóriaVila Velha e Serra (Espírito Santo) em2009. Desde novembro de 2009 está operando em Recife e Jaboatão dos Guararapes, em abril de 2010 começou a operar em FortalezaJoão Pessoa e Campina Grande, em fevereiro de 2012 começou a operar em Santa Rita e junho de 2012 começou a operar Maceió em agosto de 2012 iniciou suas operações em Rondonópolis e Arujá. Totaliza 134 cidades atendidas.

Lista de cidades atendidas[editar | editar código-fonte]